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PARTE IV
Infelizmente, e para má fortuna dos nossos pecados, a Educação atravessa um dos períodos críticos, mais gravosos, de todo o seu vasto historial. Sob o estandarte da imparcialidade, tal constatação de facto - pelo menos, assim o espero - deve colocar-nos, frente a frente, com um claro sinal de alerta para o futuro. Só que não podemos cruzar os braços, temos é de lutar com mais afinco e de reivindicar um futuro mais auspicioso, com maior determinação !
Fará sentido pensar na possibilidade da feitura de um revolucionário Manual Educativo de Instruções, de eficácia sociológica e estatisticamente comprovada ? A verdade é que noutras épocas, a existir tal compêndio, mesmo se com estrita finalidade propedêutica, ele se designaria de bom senso, tout court. Até porque, como muito bem o viu o Príncipe Hamlet, no seu habitual tom céptico e pendular : “Nós sabemos o que somos, mas não o que poderemos ser ...”.
É neste específico contexto, que começo a pensar a História como se fosse um Pêndulo, à la Foucault, cujo intento primeiro possa ser o de sulcar as estanques placas tectónicas das Eras, sobre o magma incandescente das arrefecidas civilizações e fossilizados impérios, oscilando incessantemente, em periódica alternância, entre a dimensão do Ter - ou da Matéria -, e a infindável dimensão do Ser - ou do Espírito. Sinto-me tentado a inferir, que a pretérita Cruz, seja o pêndulo mais que perfeito, onde o sobrenatural equilíbrio entre a Vida e a Vida Eterna possa vir a ocorrer : aí residirá o único poder sustentável entre este, e o outro lado, de nós mesmos. “Só nada desejando, tudo possuiremos”, indo ao encontro das palavras da Doutora das Almas, a Carmelita, Santa Teresa de Ávila. Dar-Se é, por essa razão, uma forma sublime e risonha de Ser.
Dar-Se é, assim, Educar, na mais elevada excelência, em género e grau !
Oportuno seria perguntar, a Quem de direito, como Amar, neste início do século XXI ?
Teremos nós, a partir de agora e face às inúmeras mudanças de fundo por que a sociedade e as mentalidades têm passado ultimamente, de reinventar um outro modelo de raiz, entroncando num novo, e promissor, tipo de pressupostos antropológicos e didáctico-pedagógicos ?
As reflexões que a realidade me vai solicitando, tendem a fazer com que encare o processo educativo como uma sensível Balança de dois pratos, em que num deles pesamos a Verdade, e no outro, fazemos levitar o Amor. Dois pratos ou dois partos ? Vendo bem as coisas, vale a pena declamar, em uníssono com Raoul Follereau, a pesada sentença : “A única Verdade é Amar !”.
Um pouco como fazem os Pais, de que vos falei, afinal, só ensina verdadeiramente quem nos ama, ou não ?
Evidentemente, como se trata de um baloiçar sensível, temos à partida de contar com um processo de pesagem pouco adepto da negligência e, por isso mesmo, exigente. Sim, penso que educar envolve, invariavelmente, exigência ; pouco ou nada se compadece com facilidades, por ventura, tão gratuitas quanto desvalorizadas, no imediato e sem mais. Como inteligentemente o pensava Charles-Pierre Baudelaire : “A inspiração é trabalhar todos os dias”. Daí podermos pedir aos Professores para serem mais exigentes com os alunos, antes dos exames, e muito mais compreensivos, depois deles. Nós Educadores, não deveríamos ter receios de o afirmar categoricamente, seja em que circunstâncias for. Trata-se de uma matéria demasiado séria, para que nos entretenhamos a aligeirá-la com dirigidas operações de cosmética, permitidas por algum estojo de maquillage teimosamente vanguardista na sua desmesurada rebeldia, quem sabe poder vir a revelar-se, muito em breve, a recheada Caixa de Pandora dos novos candidatos a mitos educacionais. Esperamos não ser a factura a pagar pelo desdém da actual “intelligentsia”.
“ Onde está o teu Tesouro, aí estará o teu Coração “( Mt 6 , 19 - 23 ), nos relembra o milenário versículo neotestamentário, tenaz quanto à sua actualidade, a propósito de nós e das Crianças que continuamos sendo. Neste ondulante caminhar semeado de metáforas, convidaria o leitor a idealizar a Escola da Vida, como uma espécie de trampolim para a Eternidade, que se encarregaria de nos interpelar a saltar, sem medos nem devaneios, com o deliberado intuito de pôr aos nossos ombros esse Tesouro, para que nos fosse possível elevá-Lo até ao mais alto de nós próprios.
Crescer, será assim, ipso facto, correr atrás da Felicidade, sendo que o mais importante, não é tanto aquilo que se consegue alcançar, mas tudo aquilo que se procura e se acredita vir a encontrar. Como o Amor dos nossos Pais : sonha-se num dia ; constrói-se em muitos anos. Como a Estrela de Belém nos ensinou : cintilando uma vez ; brilhará para sempre. Não pensemos que se trata de um sonho que nunca virá a tornar-se real, ou será que já não ecoam em nós os engenhosos desvarios de Dom Quixote ?
Um utópico realista que achou por bem ver o mundo, não como ele era, mas como deveria ser : um mundo que incluía Sancho Pança, é um facto ; mas também um mundo capaz de exalar o perfume da mais delicada flor-de-lis, a sua bela dama Dulcineia, e igualmente o garante da sua portentosa colecção de Moinhos de Vento - bem vistas as coisas, incólumes até aos dias de hoje.
Não digo que seja uma verdade de La Palisse, mas seria verdade se eu mentisse ?
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