. PREFÁCIO DO RELATÓRIO DO ...
. ARQUITECTURA COVILHANENSE...
. VOLTA A PORTUGAL DOS LIVR...
. REGIÃO DE TURISMO DA SERR...
. EXCERTOS DA PRODUÇÃO LITE...
. EXCERTOS DA PRODUÇÃO LITE...
. EXCERTOS DA PRODUÇÃO LITE...
. EXCERTOS DA PRODUÇÃO LITE...
. EXCERTOS DA PRODUÇÃO LITE...
. EXCERTOS DA PRODUÇÃO LITE...
PARTE VII * EPÍLOGO
Como interromper este rio cuja nascente não pára de jorrar imaculada Alegria ?
Nesta perspectiva, sentimos o Homem em queda livre aparatosa, sem saber muito bem onde irá aportar - não abortar, clarifique-se. Que praias e portos nos aguardam, sobretudo a nós Catrinetas da mundialização por “mares (camonianos) nunca antes navegados”, neste velejar à deriva, em barcas vicentinas, em busca de salvação ?
Sem enveredar por grandes deambulações filosóficas nem por circuitos epistemológicos transfronteiriços com o actual Paradigma da Complexidade, sintetizaria o meu pensamento numa espécie de logótipo ternário, sem quaisquer pretensões de infalibilidade : após a mais frontal subversão do Mistério da Santíssima Trindade, pela voz do famigerado Robespierre, no seu inconfundível grito “ Liberté, Egalité et Fraternité ! ”, em detrimento da inter-retro-relação “ Pai, Filho e Espírito Santo” forjada em vários encontros conciliares, julgo que nos encontramos na iminência de uma ainda mais radical perversão soteriológica, agora sob a o desfraldar da bandeira tricolor pessoana : “ (Bleu) Deus quer, (Blanc) o Homem sonha e (Rouge) a Máquina nasce.”
Tivemos um Deus-Criança, desde tempos longinquamente imemoriais. Nunca O compreendemos a fundo, mesmo após a Sua Revelação na História dos homens, na Gruta mais celebrizada de Belém. Matámo-Lo, na medida em que sempre O julgámos como um Deus-Poder ou um Deus-dos-Exércitos, em vez de um Deus-Abbá de Amor. Como muito bem o refere o Padre jesuíta francês, François Varillon, “ Deus, não é senão Amor ”, forma simples que vem reiterar esta tese de um Deus humilde, feito Criança no seu presépio, e assustadoramente impotente e humano. Pois é, assim são as coisas de Deus : só temos acesso à entrada principal, pelo Pórtico da Pequenez ou pela Porta da Humildade, não fosse Esta a mais exacta medida de todas as graças santificantes.
Poderá alguma vez ser o Amor um meio para atingir um novo fim, deixando de ser o que sempre foi, um fim em si mesmo ? Poderá sê-lo uma Criança acabada de nascer ?
Se a Humanidade convergir neste sentido do “Veritas Splendor in vitro”, do cada vez maior desleixo e abandono quanto às dimensões do Pensar e do Amar, estará a correr sérios riscos no que toca a sua sobrevivência enquanto espécie. Na verdade, já contribuímos para a extinção de múltiplas espécies e ecossistemas ; talvez comece a ser expectável e natural, - corrijo, artificial -, a nossa própria extinção. Pesem embora as reacções adversas, devo manter, não obstante, a pergunta sem hesitações : poderá ser a Humanidade um fim em si mesma ? A minha resposta é simples : o Homem é Amor-a-Caminho ; e a Mãe-Natureza, Caminho-para-o-Amor-a-Caminho.
Mantenhamo-nos atentos e oiçamos, de novo e sempre, o Filho interpelar-nos com o seu ensurdecedor silêncio : “Quem Me vê, vê o Pai ”( Jo 14 , 9 ). Numa altura em que tanto carecemos de modelos autênticos, pergunto aos respeitosos leitores, se poderá fazer algum sentido repensar o exemplo de Jesus, Maria e José ? Poderemos nós encarar a Sagrada Família de Nazaré, como a personificação imanente da Santíssima Trindade ? José, personificaria o Pai ; Jesus, o Filho do Homem, como Ele mesmo se intitulou ; e Maria, a sombra ou o sopro de Deus, o Espírito Santo.
Na esteira fiel do psicanalista Carl Gustav Jung, o arquétipo Três poderá ser a expressão máxima de uma relação perfeita, através da qual se pretende significar a unidade na diferença e a diferença na unidade. Se houvesse somente um elemento nesta Comunhão-Comunidade-de-Amor, haveria lugar para a solidão ; se houvesse dois, haveria a consequente separação e exclusão, e a relação mergulharia, aos poucos, numa espécie de narcisismo, aduzida à glosa de Cronos. Havendo três, surge a harmonia : ergue-se a possibilidade fecunda de os dois olharem na direcção de um terceiro, e deste modo, evitarem a solidão e superarem a separação e a exclusão.
Ser Pai é, convictamente, gritar com Von Schiller : “ Não é a carne nem o sangue, mas o coração, que nos faz pais e filhos”. Ser Mãe é, unidos a Santa Teresa de Ávila, ousar transverberar estes nossos corações empedernidos, com um simples olhar de uma Criança felizmente triste !
Ser Criança é ser testemunha ocular deste Sorriso, felizmente Alegre !
Quem assim proceder estará a educar, hoje, e sempre. Como sabiamente o referiu, o saudoso Papa João Paulo II, na sua Carta Apostólica, ”Familiaris Consortio” : a Família é o “locus”dos valores não materiais, tais como : a generosidade, a caridade, a partilha, o altruísmo, a obediência, a ternura, o carinho, et coetera. Sim, a Família é o Útero filial, em potência, para a gestação de um Embrião, em acto pululante, chamado Vida : o décor da nossa insistente existência e existente insistência.
Claro que sim : a Vida, caros leitores, é uma longa paciência. Amar e Educar : a sapiente apoteose desse esperar ... “Digo-vo-lo para que a Minha Alegria fique convosco e que a vossa Alegria seja completa.” ( Jo 15, 9 -11 )
Termino com o beneplácito do Mestre dos Mestres, o Pedagogo, por excelência, para todas as Eras e a Sua famosa equação, ainda por desvendar em toda a sua plenitude trinitária :
(1) CRISTO ! + (2) ESPERANÇA !! = (3) C-R-I-A-N-Ç-A ! ! !
“(...) Bendito, sejais, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque revelastes aos Pequeninos os Mistérios do Reino (...) “. ( Mt 11 , 25 ) É movido pela dogmática certeza, de que todos nos voltaremos a reencontrar um dia, que não posso deixar de, aos umbrais de São Lucas, “vos anunciar uma grande Alegria : nasceu-nos, hoje, um Menino envolto em panos e deitado numa manjedoura ...” ( cf. Lc 2 , 10 ).
Ele chama-Se ?
Que tal ?
Cristo, Adónis, Christelle, Abílio, Maria, Delphine, Nelly, Sérgio, Bruno, António, Emanuel, Teresa, Fábio, João Nuno, Ruben, Samuel, Remo, Luís, João, André, Soraia, Inês, Madeleine MacCann, Joana, Esmeralda, … H – O – M – E – M !
. Apresentações CCC on the ...
. Fórum Educativo Regional
. Plano Educativo para a Beira Interior
. Penta Cluster Blog Surreal !
. Semanários e Diários de Bordo
. Mailng List MIA
. ShortList Surreal
. Centro Digital
. Computadores & Redes nas Escolas
. Conheçam a Região da Beira Interior
. Junta de Freguesia do Tortosendo
. Castelo Branco:
. Belmonte:
. Covilhã:
. Centum Cellas:
. Fundão:
. APPACDM
. Idanha-a-Nova:
. Penamacor:
. Sabugal:
. Sortelha:
. Slideshow de Sortelha (by Surreal+Humanity)
. Pastoral Juvenil Diocesana
. Projecto Educativo Belgais
. Centro Estudos Ibéricos
. Centro Ciência Viva da Floresta
. Proença-a-Nova : Ciência & Ambiente
. ParKUrbis
. Parque de Ciências & Tecnologias
. A Moagem no Fundão
. Cidade do Engenho & das Artes
. Museu de Francisco Tavares Proença Júnior
. Jornais Regionais
. Outros Jornais & Revistas
. Le Monde Diplomatique Portugal
. Courrier Internacional * Revista
. El País
. Expresso
. O Sol
. Concursos Paralelos Surreais
. Cidades Educadoras
. S. On S. Surreal On the Schools