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MATERIALIDADE
& REPRESENTAÇÃO
ARQUITECTÓNICA :
UM CASAMENTO ANUNCIADO NOS
ANAIS DA HISTÓRIA UNIVERSAL
São conhecidos do grande público, as assumidas discordâncias interpretativas das principais concorrentes modernas, emergentes no decurso do século XIX e mantidas durante todo o século XX. Contudo, uma realidade indesmentível salta à nossa vista : nas grandes questões de fundo, todas estas concepções, aparentemente, diversas, resultam num grande entendimento, ao nível dos pressupostos estruturantes, quando pensamos nas sucessivas hermenêuticas, inevitavelmente, associadas à conceptualização da materialidade, em Arquitectura.
Nos últimos anos, a crescente vaga de proliferação das ditas Novas Tecnologias, numa escalada, a cada dia que passa, visivelmente, mais e mais veloz, ao colocar no mercado produtos e mais produtos, técnicas produtivas e demais idiossincrasias ergonómicas, tem, fortemente, contribuído para um progressivo afastamento dos alicerces e da correspondente estrutura axiomática, conotadas com a visão arquitectónica moderna, em benefício de um novo quadro valorativo – um pouco, em jeito de síntese hegeliana.
Como bem o refere Luís Santiago Baptista, no seu último artigo, publicado pela Revista arq./a, editada, já, este mês, “(…) a história da arquitectura moderna pode ser entendida como a tentativa constante de sustentar essa conformidade entre a matéria e a sua representação (…)”, o que, manifestamente, não sucede com a apregoada pós-modernidade, a qual “(…) se manifesta através da desconstrução dessa relação estruturante, afirmando a impossibilidade de estabelecer de modo directo e transparente essa correspondência entre a natureza do material e a sua configuração visual.” Daí, nada mais natural, do que as portas se tenham entreaberto para legitimar, até certo ponto, a exploração contemporânea da materialidade. Cada vez mais, os patchwoks funcionam como pousadas desconcertantes, para acolher os velhos e os recém-criados conceitos, em peregrinação ontológica, na esperança de roçar o divino, mais próximo de nós.
Desde logo, a reiterada unidade e reafirmada coesão da concepção, dita moderna, da materialidade arquitectónica, é passível de descortinar, na raiz, como inquestionável, tanto no quadro das teorizações germânicas ou francófonas, ou mesmo, anglo-saxónicas. Nomes sonantes como : o do moralista John Ruskin, para o qual o importante era “(…) realizar uma arquitectura honesta (…)” ; o do materialista Gottfried Semper, que nos aconselha, vivamente, a deixar “(…) os materiais falarem por si e mostrarem-se indisfarçados (…)” ; ou do mais tecnicista Viollet-le-Duc, desejoso por “(…) inaugurar uma nova arquitectura (…)” , ainda, que se inspirasse em modelos medievais.
Seja como for, não deve ser escamoteada, aqui, pelos Surreal, até porque a mentira seria absoluta, a cisão conceptual da história da arquitectura moderna.
Duas escolas cerraram fileiras, para chegar, em primeiro lugar, tendo conseguido se implantar e, mesmo, singrar, no plano das novas interpretações : de um dos lados da barricada, temos o arquitecto franco-suiço, Le Corbusier, com uma concepção anti-matérica bem vincada e, aliás, grandemente, sustentada na ruptura trazida pela onda devastadora de industrialização ; do outro lado da contenda ideológica, o norte-americano, Frank Lloyd Wright, para quem, em clara contraposição com o seu directo opositor, as verdadeiras obras não deveriam quebrar os vínculos com a enorme densidade das tradições construtivas imemoriais.
Pelo que, das duas uma : ou bem que a nova estética veste a pele “da nova era da máquina”, apostando numa indumentária mais artificial ; ou, caso contrário, terá de pautar-se por uma nova forma de mostrar “(…) a natureza dos materiais (…)” e, assim, permitir que “(…) a sua natureza se afirme inteiramente nos (…) [nossos] projectos (…)” .
Fica, pois, claro que a arquitectura moderna se viu, a dado momento, rasgada do seu velho edifício estrutural, passando a habitar uma nova textura morfo-ontológica : uma nova ponte entre a expressão abstracta da imaterialidade e a experiência concreta da materialidade.
É, precisamente, para tentar solucionar este corte incisivo do tecido moderno, Kenneth Frampton, decide “pegar” na ideia de “tectónica”, para chegar à questão da materialidade. Percebe-se o seu enorme anseio por poder “repor a velha ordem” e, é então que, para o efeito, entende por bem interiorizar – se é que se poderá dizer, deste modo – o pensamento de Martin Heidegger. Aliás, as suas palavras, nesta matéria, cremos não deixarem lugar a dúvidas : ”(…) Apenas se formos capazes de habitar, só então poderemos construir (…)”.
Vemos, em moldes bem nítidos, o radical questionar dos fundamentos da Modernidade, encetada pelo filósofo alemão, com alguns ecos de Nietschze, à mistura, e um frenético querer regressar, etimologicamente, ao dealbar das origens, bebendo do cálice, feito de poesis, pelas mãos imateriais de Holderlin ; e, talvez, mais subrepticiamente, pelas sementes de Franz Rosenzweig.
Hoje, as coisas encaminham-se rumo a outras paragens. Para já, a prática da Arquitectura actual vai à frente das teorias sistemáticas produzidas, até à data. A forte dimensão empírica e material das mais recentes construções, muitas delas geradas in vitro no seio de intricados softwares, talvez, estejam a fazer pender a balança para o parto dos processos de produção formal.
Concorde-se ou não, os SurrealHumanity, na pesquisa efectuada, no âmbito das últimas práticas mais apreciadas pela crítica especializada, depararam-se com a imponente figura de Sanford Kwinter.
Há uns tempos a esta parte, iniciou o processo de congregação da nova geração de arquitectos, com o intuito demarcado de explorar as novas materialidades e alcançar, a curto prazo, o novo “organon” para a arquitectura contemporânea. Segundo ele diz numa das suas obras, “Leap in the Void : A New Organon ?”, datada de 1998, - uma década passou, portanto - mais precisamente, na sua página 25, “ (…) Cada vez mais, gostamos de pensar a prática em termos mais genéricos e elásticos.”
No visão do articulista Luís Santiago Baptista, existem casos concretos de projectos, já implementados, que, de modo algum, iriam entristecer as inamovíveis convicções de Kwinter : temos o soberbo Centro de Documentação Hirsch+Lorch e o Museu Tezuka, enquanto propostas efectivas destinadas a espaços públicos complexos ; ou, “puxando a brasa à nossa sardinha lusa”, à Casa do Arx Portugal e o Museu de Aires Mateus, para dar-vos dois nomes sonantes do nosso país.
cf. Revista “Arquitectura e Arte – M
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