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Enquanto que nos Sul os pobres migram dos campos para as cidades, nos países ricos os citadinos procuram agora, como residência principal ou secundária, um habitat rústico. Este movimento explica-se pelo desejo de viver em contacto com a natureza, uma fantasia tão presente na Europa como no Japão ou nos Estados Unidos, ainda que com modelos culturais diferentes. Ora, esta “urbanização difusa” revela ser um modelo bem mais ávido de recursos naturais do que o da cidade compacta”
Em Filadélfia, em Outubro de 2000, num colóquio sobre o habita humano, o geógrafo Brian J. L. Berry, na sua comunicação sobre a situação nos Estados Unidos, pronunciou a certa altura uma palavra singular, “e-urbanização”. Segundo ele, a revolução informática corrobora inteiramente o American creed, o mito americano. (...) mistura das seguintes características : o gosto pela novidade ; o desejo de estar perto da natureza ; o cadinho de onde brota a nova raça americana ; o sentimento de um destino.
(…) A Internet torna agora possível que as pessoas habitem em plena natureza, encomendando tudo a partir de casa, deixando de ter de trabalhar na cidade ou de fazer ali compras. A Internet (…) realiza através da abolição da cidade a essência da americanidade. Na Europa, opõe-se a este modelo, em certa medida, o ideal da cidade. (…) No urbano difuso, do ponto de vista sociológico, os habitantes são de facto citadinos, não são camponeses ; mas o habitat que eles procuram é de tipo rústico. (…)
Porque terão então as sociedades ricas acabado por idealizar o modelo de uma habitação individual o mais perto possível da natureza ?
Esta história, (...) abarca mais de três milénios. E resulta hoje num paradoxo insustentável : a busca da natureza (como paisagem) destrói o seu próprio objecto : a natureza (enquanto ecossistema e biosfera). (…) Em suma, a pegada ecológica é menor com um habitat colectivo e transportes colectivos – e, ao invés, o urbano difuso dilapida o capital ecológico da humanidade, o que a prazo é suicida.
In Le Monde Diplomatique – Edição Portuguesa, Fevereiro de 2008, “Os rurbanos contra a natureza”, de Augustin Berque, pp 21
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