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Segunda-feira, 14 de Janeiro de 2008

UNIVERSIDADES E O NOVO EMPREENDORISMO NASCENTE ...

 

 

 

                     

                    

UM NOVO PARADIGMA EDUCACIONAL BATE À PORTA ...

 

 

  

    A propósito da vossa sugestão de hoje, referimo-nos, evidentemente, ao excerto da notícia, extraída do Jornal Expresso, deste último fim-de-semana, alusiva à nova visão empreendedora dos meios universitários, a acontecer nas próximas décadas, sob a marca do Professor António Câmara, não poderíamos deixar de tecer, aqui, algumas considerações nossas.

 

 

 

 

 

 

        Pelos vistos, o velho Tio Sam continua a dar cartas ao mundo ; desta vez, ao que parece, à vivência académica típica do Velho Mundo. Na realidade, a nós, não nos preocupa a visão empreendedora, com forte vínculo ao mercado. Aquilo que mais tememos tem que ver com o tradicional equilíbrio entre, por um lado, a rebatida questão da igualdade de oportunidades, e, por outro, com a legitimidade da preservação das elites, enquanto condutoras fidedignas do interesse colectivo.

 

        Esta nova creditação dos actuais sistemas de ensino universitário, iniciado, mais visivelmente, com Bolonha, e à escala europeia, remete-nos, invariavelmente, para a questão da valorização do mérito e da excelência, ao mesmo tempo, que podemos desencadear a depauperação progressiva e o esvaziamento das ditas disciplinas humanistas.

 

 

 

 

 

 

Colocando a tónica dominante no mundo empresarial e nos meandros da macroeconomia, tout court, as consequências poderão vir a mostrar-se desastrosas.

 

Como já vos foi dado a perceber, está é uma matéria que nos é, particularmente, grata. Aliás, convirá enfatiza-lo bem, para toda a Blogosfera CCC : uma das componentes do nosso plano de intervenção passa por redimensionar toda uma hierarquia perdida, que contemple, eficazmente e com sentido de equidade, a vertente do empreendorismo. Sem adiantarmos, muito mais, apenas gostaríamos que a Ue a 27 não enveredasse por concepções reducionistas ; o preço a pagar por esta pesada factura, poderá vir a ser enorme, sobretudo, se não se encara, de frente e a sério, a temática da Identidade Cultural Europeia e das potenciais áreas consensuais de transnacionalidade. Não desejando, de todo, ser grosseiros, temos de o dizer : Deixemo-nos de capelinhas ! …

 

  

 

 

EMPREENDORISMO DE QUALIDADE NO NOSSO PAÍS

 

 

 

 

Passemos, em seguida, ao lado mais optimista desta nova visão. Para que conste, os Surreal, evidentemente, que a subscrevem ; tanto que assim é, que fomos à procura de casos nacionais modelares, a este nível. Curiosamente, ao nos deparamos com a revista “Visão”, a temática intitulada “Negócios da Ciência”, a cargo de Carla Alves Ribeiro, não deixou, por isso, de nos interpelar e de exigir, da nossa parte, uma leitura e uma reflexão atentas.

 

Segundo informa a fonte supracitada, “(…) Há uma nova onda de empresas tecnológicas a nascer das universidades. A multiplicação de doutorados e a falta de lugares no ensino estão a transformar académicos em empreendedores.

Não sabemos se foi ou não deliberado, todavia, sete são os casos de sucesso abordados : talvez, a ideia da articulista tivesse sido a elementar associação às sete maravilhas do país, nesta matéria.

 

Começa por nos apresentar a WS Energia, com sede em Oeiras, no Taguspark, criada em meados de 2006, por acção consertada de dois doutorados em Física, e com patentes registadas um pouco por toda a Zona do Mediterrâneo. A sua principal funcionalidade prende-se com a comercialização de tecnologia, que permite duplicar a energia produzida por módulos fotovoltaicos.

 

Temos, logo de seguida, por sinal, aniversariante em estreia absoluta, a Biodevices, sitiada no Campus Universitário Santiago, em Aveiro. Esta empresa visa comercializar produtos com base em protótipos exclusivos do Instituto de Engenharia Electrotécnica e Telemática de Aveiro. Fiquem a saber do seu último grito, brevemente, no mercado ; o nome escolhido foi VitalJacket, género de uma “camisa que mede sinais vitais”. Surreal, não acham.

 

Posteriormente, somos confrontados com a Biosurfit, em funções desde finais de 2005, sedeada no Campus da Faculdade de Ciências de Lisboa, que desenvolve uma plataforma portátil de teste de diagnóstico médico, direccionado para distintos tipos de análises.

 Na mesma página, mais abaixo, deparamo-nos com a benjamim-maravilha deste lote : Stemmatters, que comercializa novas terapias regenerativas do osso, cartilagem e pele. Prevê-se que venha a oferecer serviços de criopreservação de células estaminais ; como sucede, por exemplo, com a Crioestaminal, no Biocant Park, em Cantanhade, não muito afastado, da cidade de Coimbra.

 

Para finalizar, temos, ainda, a Tomorrow Options, com sede no INES, na cidade invicta, cujo intuito é colocar no mercado a sua criação, designada de Walkinsense : trata-se de um dispositivo médico electrónico e portátil para prevenção e tratamento do pé diabético.

Não esqueçamos a Click2know, cuja proposta é criar um portal interactivo que permita, aos jogadores, recolher e tratar informação sobre o jogo, no próprio campo de golfe. 

 

Por último, voltando, de novo, à cidade de Aveiro, temos a ClusterMedia Labs, no Campus Universitário, que aposta, firmemente, no desenvolvimento de tecnologia de reconhecimento e catalogação automática de conteúdos audiovisuais.

 

In Revista “Visão”, nº 775, de 10 de Janeiro de 2008, pp 44 – 49

 

 

Sinto-me: UM EMPREENDEDOR DE ALMA LUSA !
Publicado por $urrealHumanity às 11:07
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