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Sexta-feira, 1 de Fevereiro de 2008

MEGALOMANIAS SURREAIS, ROCAMBOLESCAS E CARNAVALESCAS * PARTE II

 

 

MUITO OBRIGADO, FRANZ SCHUBERT !!!

 

 

 

 

 

TERCEIRO ESPAÇO AUTÓNOMO :  A ÁFRICA

  

Por seu lado, na vila do Tortosendo, a ideia seria criar uma acção consertada, a designar de Movimento Interior Amanhã, na esteira dos princípios veiculados por São Francisco de Assis, em torno da sua pura Caritas, que se envolvesse, directamente, com a Escola de Educação Especial, - mormente, com a Juventude Hospitaleira - a futura Utopotróple e a comunidade residente – em particular, com a Pastoral Juvenil diocesana, na promoção de Multifestivais e na participação nas Jornadas Mundiais da Juventude - , dinamizando actividades, de dimensão nacional e internacional, em ambiente de volunturismo, que ajudassem os mais fracos a sorrir um pouco e a encontrar algum sentido para as suas vidas.

 

Rumando, ligeiramente, para oeste, até próximo da localidade de Caria, colada a Belmonte, sentimos a necessidade de, em ambiente fraternal e ecuménico, no qual a comunidade pudesse dispor de uma componente de envolvimento interactivo, construir uma escola que tentasse responder a todo o tipo de problemáticas sociais, sem infligir discriminações de espécie alguma, e que passaria a usar o nome de Escola de Educação Especial e Inserção Social – seria desejável um entendimento sue generis com as instituições ligadas à Segurança Social e às demais congéneres privadas mutualistas.

 

 

QUARTO ESPAÇO AUTÓNOMO :  A OCEÂNIA

 

A meio caminho entre as localidades de Monfortinho e de Salvaterra do Extremo, enquanto complemento deste novo esquema educativo “glocal”, seria edificada a Escola de Formação EuroTour, especialmente, concebida e direccionada para a formação de bons profissionais, requeridos para preencherem a nova vaga de empregos criados, desde logo :

 

guias turísticos e gerentes de agências de viagens, com roteiros diversos ; formandos vocacionados para a hotelaria e restauração, ou mesmo, para a animação de espaços de lazer ; gestores e contabilistas ; artesões de produtos regionais ; promotores de produtos típicos, integrando a Secção de Artes e Ofícios, que pretenderia ressuscitar a dimensão cultural do artesanato e de algumas profissões em vias de extinção – áreas da sapataria, da alfaiataria, da carpintaria ou envolvendo pequenos e médios agricultores e proprietários, por exemplo - e de bipolarizar a educação das populações entre o pólo norte da sensibilidade estética, gratuita e contemplativa, e o utilitarismo de matriz economicista liberal, nos antípodas.

 

Uma das suas particularidades seria poder desencadear um novo regime de parceria transfronteiriça, de contornos, altamente, proveitosos para as duas nações ibéricas, pelo que, tal estabelecimento não deixaria de incluir uma Casa Ibérica Pessoa-Dali, ou melhor, a P-e-D-IBERIA.

 

Seria, interessante, equacionar a viabilidade de uma parceria inteligente com o Projecto Belgais e as Impressões D´Arte, da pianista Maria João Pires.

 

                         QUINTO ESPAÇO AUTÓNOMO :  A ÁSIA

 

 

Acresce a este role de instituições, uma outra, mais direccionada para os interesses e gostos da moda vigente, que por razões óbvias se localizaria junto da A23, - para todos os efeitos, o acesso de referência e da nossa ligação ao mundo - encostada à localidade de Soalheira, e que se chamaria de Complexo CyBerioVirtual5D, contemplando cinco áreas dependentes interligadas entre si, como se se tratassem dos Cinco Escudetes da nossa bandeira nacional, parte de um Gigantesca Guitarra Portuguesa.

 

Um espaço sur-réel, digno de um Magritte ou de um Dali, verdadeiramente, de braços dados com o real.

 

O mais altaneiro zimbório do complexo, cuja fachada mais se assemelha a um tsunami, estaria sedeado no maior CyBerioShopping pós-moderno, supranacional e intercultural europeu, alguma vez imaginado, com cinco patamares, - género de hemisfério norte, com cinco paralelos - no qual os 27 Estados-Membros teriam a oportunidade de transladar e divulgar toda a cultura dos seus países de origem e de dar a conhecer todas as suas mais conceituadas e reconhecidas individualidades – tal qual como se estivéssemos no Panteão Europeu a caminhar numa gigantesca e portentosa nave espacial, pelo espaço interestelar, rumo aos novos desafios lançados pelo futuro. Basicamente, a passerelle das grandes figuras de proa da história e cultura europeias.

 

 

No Paralelo Zero, soterrado, seria disposta toda uma cadeia de lojas de grande nome mundial, em regime de alternância com novas lojas regionais, ligadas ao comércio tradicional, e aos produtos típicos. O seu nome seria “Piso Hard´ Wear”.

 

No Paralelo Um/30 graus, o Piso eCOOLtUrE, incluiria vinte e sete espectaculares Galerias, cada uma delas representando um dos Estados. Qualquer visitante poderia, em ambiente recriado, viajar até aos principais locais, podendo contactar com a gastronomia, a cultura, o vestuário típico, a língua, a história e personalidades mais marcantes, as grandes obras e contribuições, etc.

  

No Paralelo Dois/45 graus, o “Piso Soft´Where?”, seriam comercializados, a preços únicos, diversos materiais didácticos de excelência e dados a conhecer, ao grande público, algumas das produções e publicações mais recentes do espaço comunitário, designadamente, súmulas destinadas a promover a importância de determinados estudos – Teses de Mestrado, de Doutoramento ou de Pós-Doutoramento. A venda de livros técnicos – disponíveis em vinte e duas línguas -, de software especializado, das novas tecnologias emergentes e de jornais, revistas e publicações de referência, à escala mundial, estaria mais que assegurada.

 

No Paralelo Três/Latitude 60 graus, apostar-se-ia numa veia arquitectónica futurista, capaz de estabelecer pontes perfeitas com o passado, que articulasse, novamente, vinte e sete espaços destinados a Exposições de grandes proporções. Como se, ao passar, fosse possível revisitar toda a nossa história  e  contactar, de mais perto, com a cronologia dos vários estilos artísticos ; ficaríamos a conhecer melhor a História das Ideias das sucessivas europas ; poderíamos contactar, de perto, com o legado científico desde Galileu, num radicalmente novo Mostruário Científico de Ciência Viva, que permitisse ao visitante interagir com experiências concretas, desde o registo cinematográfico hiper-realista – mostrando a evolução geológica e das espécies, o crepitar do Big Bang e do período inflacionário, ou mesmo, revisitando a história do computador -, numa espécie de rede de laboratórios, altamente, autónoma –  no qual é o utilizador que, face às suas reacções, vai construindo a sua própria trajectória unipessoal. A viagem oferecida seria, por conseguinte, sempre diferente da anterior.  Um dos locais, à partida, mais intrigantes para o público, permitiria, sob os cânones da Astrologia, cruzados com teorias e previsões científicas, viver o presumível futuro, em realidade aumentada e virtual.

  

No Paralelo Quatro/90 graus ou Pólo Norte, seríamos confrontados com uma espécie de cúpula geodésica de uma portentosa Biosfera – a Nova Arca de Noé, já baptizada Arch-e-Zoë -, remetendo-nos para uma projecção estereográfica, em formato holograma, que incluiria : uma sala/simulador de Gravidade Zero ; um Jardim do Éden, repleto de enormes estufas, qual paradigma da biodiversidade – não deixando de exibir algumas espécies já extintas, por acção directa do Homem, em registo virtual -, com a Loja da GreenPeace à cabeça ; um Museu Etnográfica e Cartográfico, congeminado com uma Plataforma Geológica e Climática, vista do espaço, em permanente actualização meteorológica. Um colossal Telescópio assumiria ser a figura de proa de um Parque Temático IA, para dar a conhecer, ao grande público, todas as inovações tecnológicas de ponta mais recentes, mormente as registadas na área da Robótica e da Nova Arquitectura Geoespacial, em que se espera poder trabalhar em parceria com a Agência Espacial Europeia.

 

No seu exterior, formando os nossos Escudetes, seriam, estrategicamente, dispersas mais quatro edifícios. O primeiro, In*form*You, dos quais incluiria uma secção de atendimento geral, destinada a facultar informações relevantes solicitadas pelos clientes e demais transeuntes – designadamente, sobre horários dos meios de transporte e respectivos destinos, com a inclusão de roteiros locais em áreas demarcadas de turismo ; uma espécie de Loja do Cidadão Europeu, fazendo-se representar pelas vinte e sete delegações de cada um dos Estados-Membros – por exemplo, disponibilizando legislação requerida ou contactando, directamente, com os Consulados, Embaixadas e Serviços de Estrangeiros e Fronteiras ; uma inovadora Loja ONU/EU, para divulgação do seu plano de actividades, a curto e médio prazo ; e um Parlamento e um Tribunal Virtual, que simulasse deambulações argumentativas “inteligentes” com o utilizador interessado.

 

O segundo, ShowMe, consistiria num espaço dedicada aos vários espectáculos e integraria, no seu seio : uma Galeria de Cinquenta Salas de Cinema ; um Pavilhão para acolher representações teatrais, bailado, ópera, circo, dança e concertos ; um Auditório para servir de centro de acolhimento a Fóruns, Colóquios, Conferências, Festivais e Congressos. Conteria um lugar específico, dirigido ao nosso Fado e à nossa Saudade.

 

O terceiro, AllGene, de entre eles vestiria a pele de Espaço Multigeracional, com a forma de um prisma hexagonal transparente, com a principal missão de receber e voltar a religar diferentes gerações, independentemente, dos costumes e das ideias em causa. Esta nova construção envolveria  : um esplendoroso CyberCafé, para as novas tertúlias ; um ATL articulado com uma área ZIDADANIA ; um espaço lúdico para as brincadeiras das crianças, com brinquedos seleccionados a preceito ; salas de actividades lúdicas e desportivas diversas ; um canto destinado ao preenchimento diferente das interrupções escolares ou tempos mortos – designadamente, em trabalho consertado com o Núcleo Diocesano MJC - ; e, merecedor de especial destaque, um espaço sénior capaz de revitalizar e encorajar os jovens da terceira idade.

 

Em quarto e último lugar, GodsFellowship, um monumental Concílio dos Deuses e Museu de Mitologia, no qual pudéssemos contactar, de perto, com as cosmovisões suméria, egípcia, caldeia, judaica, assíria, fenícia, viking, celta, chinesa, árabe e, sobretudo, a grega e a romana.

 

Todas estas construções, certamente, faraónicas, para todos nós, seriam albergadas neste enorme Complexo Global, o qual se demarcaria, do seu exterior, mediante um portentosa aqueduto romano de vinte e sete arcos, que ladearia uma enorme praça polvilhada por construções diversas sugeridas por grandes personalidades : gravuras de Escher ; a Tribar do matemático Roger Penrose ; um tapete de xadrez ; múltiplos bustos interactivos, sólidos platónicos e arquimedeanos ; a Garrafa de Klein, uma projecção - em três dimensões - de um espaço de Calabi-Yau, esculturas-poema – género caligrammes inovadores -, etc.

 

 

Vários espaços verdes e de lazer, protegidos sob uma cúpula amovível, ciclovias, circuitos pedonais, teleféricos, novos veículos USB a pedais e locais destinados à colocação de lixo, encontram-se, igualmente, previstos. Aqui, realidade e sur-realitée tendem a confundir-se : o resultado, realidade aumentada virtual.

 

 

Numa das zonas de fronteira, daremos vida à “Anunciação” de Magritte, criando o Muro das Meta-Ilusões, o qual mostrará, aos mais aventureiros, o novo Mundo Global do futuro : um fantástico Pavilhão das principais Cidades premiadas, de todo o mundo, a variados níveis : biodiversidade ; energias limpas ; cultura ; higiene ; qualidade de vida ; acesso à educação ; práticas e cuidados de saúde; etc. Tal qual se tratasse, anualmente, de um Prémio Nobel das Cidades ; desde já, sugerimos o nome de Prémio Padre Manuel Antunes. Todas dispostas no célebre formato legado por Mendeleiev, a famosa Tabela Periódica.

 

De mãos dadas com esta Pavilhão, seria edificada um novo lugar de espiritualidade para celebrar o ecumenismo e promover o diálogo e a vivência inter-religiosos. Neste local, passariam a ocorrer celebrações plurireligiosas, com elevada regularidade. A par, um centro para encontros de teologia e um espaço para retiro.

 

Sinto-me: A LESTE DO SURREALISMO ...
Publicado por $urrealHumanity às 20:38
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